quarta-feira, 20 de maio de 2015

Não existe Dinheiro Público!




Nosso objetivo neste espaço, é defender que o ambiente de trabalho, é indispensável para o processo de evolução social. É lá, como discorremos no nosso primeiro volume da série K+T,  onde muitos dos mais importantes acontecimentos de nossas vidas acontecem, em todas as áreas de nossas vidas.

Margaret Thatcher, em um de seus discursos concorrendo a um cargo público, enfatizou que um dos grandes debates dos tempos atuais, é quanto do dinheiro do contribuinte, seu dinheiro, o governo deve gastar e quanto deve ficar para você gastar com sua família. 
Nunca devemos nos esquecer desta verdade inequívoca, disse: o Estado não possui nenhuma fonte de receita, além daquela que as pessoas ganham por si próprias. Se ele deseja gastar mais, ou tomará emprestado das poupanças dos contribuintes, ou lhes cobrará mais impostos. Em qualquer circunstância, quem pagará a conta é ele próprio, o contribuinte. Portanto, não existe dinheiro público, existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos. 

Nesta inequívoca verdade, dita por esta exemplar líder, fica claro, mais uma vez, que a fonte de toda riqueza gerada é o ambiente de trabalho. Por sua vez, a produtividade, que determinará um maior ou menor volume de riquezas gerado, dependerá do comportamento dos componentes daquele grupo. E o mais importante, grandes momentos de felicidades são vividos lá também, pela maioria de nós.

Perguntemo-nos então: o que EU estou fazendo a respeito desta verdade irrefutável?  Como tenho me comportado no meu trabalho? Afinal, o tempo vai passar de uma forma ou de outra.

Reflitamos, pois!



sexta-feira, 24 de abril de 2015

Lucro Privado e Lucro Público: tem diferença?


É comum entendermos que Lucro não está relacionado  Governo. Comum ou cultural? Cultural talvez seja a palavra mais adequada, afinal não vemos esta menção em nenhum texto ou comentário relacionado ao tema. Isso poderia fazer uma grande diferença na nossa opinião, senão vejamos: O que é Lucro: Lucro = Receitas (-) Gastos.

Na iniciativa privada, a empresa, ou capital investidor, busca através do Lucro, uma forma de remunerar o capital investido com retorno maior que uma simples aplicação no mercado financeiro, por exemplo (poupança, CDB, fundos de Investimentos, etc). O resultado conseguido, serve para lhe propiciar uma melhor qualidade de vida, a partir da aquisição de bens de consumo, móveis, imóveis, educação e lazer.


Uma instituição beneficente, através de alguns cidadãos remunerados e outros sem remuneração, arrecada fundos, paga seus custos e doa o resultado (o lucro), para que aqueles cidadãos mais necessitados tenham uma melhor qualidade de vida.

Na iniciativa pública, o governo é responsável pela Pátria habitada por seus cidadãos, e que é formado também por alguns destes cidadãos, remunerados, cobra impostos, taxas e contribuições, paga os gastos de sua estrutura e o resultado (o lucro?), aplica para que o cidadão tenha uma melhor qualidade de vida.

Então qual é a diferença? Será que se fosse dada a conotação de Lucro também ao Governo, ele, assim como a empresa e a instituição beneficente, não seria mais eficaz na aplicação dos recursos? Por que não vemos isso? Ou melhor, por que não pensamos assim? Afinal, donde sai o dinheiro que move a máquina chamada governo, se não do ambiente de trabalho? Do investimento e esforço do Empreendedor, o K, e do trabalho e esforço do Trabalhador, o T, certo?  www.kmaist.com.br.

E se fosse possível analisar o Orçamento Familiar sob o ponto de vista do Lucro?

Reflitamos, pois! 



quinta-feira, 9 de abril de 2015

O protesto do dia 12 e a camisa que encolheu. O que o seu Trabalho tem a ver com isso?



Olhe para sua camisa. Agora volte no tempo e lembre o momento você a comprou. Imagine se ela tivesse encolhido, o que você teria feito? Voltado até a loja e reclamado, certo? Exigido outra.

Agora, você sabe como é composto o preço da camisa que você comprou? Imagine que você pagou R$ 100,00 por ela. O valor dos impostos embutidos, vulgo escondidos no valor da mercadoria seria aproximadamente a metade, R$ 50,00. Ou seja, você pagou R$ 100,00 e está usando o equivalente a R$ 50,00.

A diferença você pagou para o seu Estado, para que ele te devolva em benefícios sociais, assim como a loja te entregou a camisa que você está usando.

Assim como nos 50% do valor da camisa, com os 50% dos impostos, temos a mesma atitude. Temos?
Fazendo uma comparação: na loja, o responsável por garantir ao seu cliente que ele terá a mercadoria correspondentes aos 50% valor que se dispôs pagar, é o dono da loja, o K (Capital), e para assegurar que o cliente, o T (Trabalhador), tenha a camisa que lhe satisfaça plenamente, é o vendedor.

E os outros 50%? Quem é o responsável por nos garantir a entrega dos serviços correspondentes? E como estamos sendo atendidos quando precisamos algo que satisfaça nossas necessidades para garantir nossa qualidade de vida?

Percebemos neste simples exemplo, mais uma vez, a importância do ambiente de trabalho para a sociedade e ao mesmo tempo a necessidade da conscientização das partes (K e T) para reflexão sobre este aspecto, de grande relevância social.

E então no próximo dia 12 você vai protestar, ou vai continuar usando a camisa encolhida mesmo?


Reflitamos, pois...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Qual a distância entre o dia 15 de março e 12 de abril?


A melhor forma para responder essa pergunta ao nosso ver, é uma boa Reflexão. E nada melhor que um ambiente de Pascal para uma reflexão serena.

Com a intenção única de contribuir para o sucesso do evento do dia 12 próximo, resolvemos então, fazer algumas perguntas. Entendemos que estas podem ser de grande valia para cada um de nós individualmente e, como consequência, podem servir como forma de contribuir para melhorar a sociedade como um todo. A resposta deve ser dada por você a você mesmo. Uma espécie de auto avaliação de consciência social, vulgo “cidadania”.

O que significou o dia 15 passado?


  • Enquanto indivíduo, Ser Humano?
  • Enquanto membro de uma família, eram muitas, certo?
  • Enquanto membro de uma sociedade. Foi sua estrutura organizada que nos propiciou estar lá. Se não, como juntaríamos tantos num espaço tão curto de tempo?
  • Enquanto profissionais? Não é lá que precisamos estar todos os dias? Onde mais precisamos estar além de nossas casas? O que mudou naquele ambiente?
  • Ah, e enquanto Cidadão? Somos parte de uma “Patria”, logo somos Cidadãos Patriotas, vulgo “Brasileiros”. Somos? Será? Ou será que estivemos lá a espera de mais um “milagre brasileiro”? Do tipo, nossos queridos representantes vão se sensibilizar... Ou pensamos que “eles” ficariam com medo?

E no próximo dia 12?

  • Iremos? Sim. Claro que sim. Bravamente, dobraremos o número de participantes, certo?
  • Sim, afinal somos cidadãos “brasileiros”, não? (Será que sabemos o conceito desta singular palavra?)
  • Ou novamente iremos na tentativa de que um milagre aconteça, e os políticos se sensibilizem e parem de gerir mal nosso suado dinheirinho dos impostos?
  • Ou para fazer mais uma grande festa de confraternização?
  • Ou ...?

Então, qual será a distância entre estes dois pontos? Por que vamos lá?


Reflitamos e discutamos pois, afinal dia 12 está aí, e não vamos querer transformar este dia de cidadania, em mais um, que corrobore para que nada se transforme e nossa inércia se perpetue, em detrimento da vitória dos maus.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Você sabe quanto paga de Encargos Sociais sobre o seu Salário?

Encargos Sociais são valores cobrados da empresa a títulos de taxas e contribuições com objetivo de financiar políticas públicas que indiretamente revertem em benefício do trabalhador, proporcionando-lhe melhor qualidade de vida e incluem:
  • Seguridade e Previdência Social - INSS ou
    Plano de Seguridade Social do Servidor Público - PSS
  • FGTS + Provisão de multa para Rescisão
  • Sat/Rat
  • Salário Educação
  • Incra/Sest/Sebrae/Senat
É muito importante salientar que a empresa tem a obrigação legal de repassar esses valores para as instituições públicas pertinentes, porém, assim como todas as contas de uma empresa, essas também são pagas pelo resultado das vendas da empresa, ou seja, pelo trabalho de seus colaboradores.
Dependendo da forma de tributação da empresa, se somados aos Encargos Trabalhistas, os valores de Encargos Sociais podem significar até praticamente o dobro do salário registrado na Carteira.
Abaixo tabela do livro Uma Justa Contratação da série K+T, com todas as verbas incidentes sobre um salário de R$: 1.000,00, no regime Tributário Mensalista, Não Optante pelo Simples:
VERBAS                                                                       VALORES            %
13º Salário                                                                   R$      83,30           8,33%
Férias                                                                            R$    111,10         11,11%
INSS – Contribuição para Saúde                             R$    200,00         20,00%
SAT / RAT – Sistema de Assistência
ao Trabalhador - até                                                    R$      30,00           3,00%
Salário Educação                                                       R$      25,00           2,50%
INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT                              R$      33,00           3,30%
FGTS                                                                            R$      80,00           8,00%
FGTS - Provisão de Multa para Rescisão                R$      40,00           4,00%
Encargos Incidentes sobre 13º / Férias                     R$      79,30           7,93%

TOTAIS                                                                     R$    681,70        68,17%

sexta-feira, 20 de março de 2015

O capital e o trabalho no dia 15 de março!


Todos os Brasileiros de Bem que foram ao protesto, tinham uma intenção honesta sobre sua participação naquele evento cívico: demonstrar sua profunda insatisfação sobre as atitudes pouco honestas daqueles que, legitimamente e em "confiança”, foram por nós escolhidos para administrar grande parte de nosso suor (o dinheiro dos impostos que pagamos). Se protestamos por algo que está errado, obviamente é porque temos consciência do conceito do que é certo, certo? E será que temos integridade moral suficiente para fazer o que é certo? Em todos as nossas atitudes? Eles não têm, na avaliação daqueles que protestaram.

Todos os dias, o K e o T (K é Empresário e T é o Trabalhador), vão ao trabalho não para protestar, mas com a intensão de produzir. Produzir para gerar recursos financeiros que façam face às suas necessidades humanas: alimentação, conhecimento, moradia, saúde, segurança e lazer e assim, conquistar muitos momentos de felicidade. Simples, não?

Se é assim tão simples, por que vivemos protestando no ambiente de trabalho a maior parte do tempo em que lá estamos? Não é lá que passamos a maior parte de nossas vidas? Não é lá que coisas importantes de nossas vidas acontecem? Não é de lá que sobrevivemos e formamos nosso patrimônio? Que muitos encontram o amor de suas vidas?

Reiteramos nossa convicção de que o ambiente de trabalho é de extrema importância na formação de consciência para as verdadeiras e necessárias mudanças, que tornarão a sociedade mais desenvolvida, justa e feliz.

De quem é a responsabilidade para que aquele ambiente seja um ambiente produtivo e feliz?
Jesus Cristo disse em uma das sua sabias e perfeitas parábolas: A semeadura é livre, porém, a colheita é obrigatória.

Reflitamos, pois, aproveitando este importante momento de transformação do nosso país, sobre o que estamos semeando para nós, nossos descendentes e toda sociedade colher.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Protesto ou Stammtisch. O que você vai fazer dia 15?


Aqui em Blumenau, cidade de descendência germânica com um alto nível cultural, “para o conceito brasileiro”, temos a Oktoberfest, conhecida pelos cidadãos de todo o planeta, e, temos também, o stammtisch. Stammtisch é um termo formado pela junção de duas palavras do alemão Stamm (em português tronco ou tribo) e Tisch, que significa mesa. Numa tradução literal, "mesa de tronco" ou "mesa da tribo”.

Dois sábados no ano, o blumenauense tem a possibilidade de juntar seu grupo de amigos e desfrutar de uma festa só sua, sem turistas, transito, bebedeira, baderna, muita sujeira, etc, etc. As 6:30 da manhã na rua XV de novembro, principal via da cidade e palco da festa, quase nenhum movimento pode ser notado. As 8:00, a festa está montada e começando com muito movimento. Regada a muita comida, bebida, música e uma singular confraternização, a festa rola até as 17:00. As 18:30, se você passar novamente pela mesma via, jamais irá imaginar que lá aconteceu tamanha confraternização e harmonia. Momentos de alegria genuína.

E por que a comparação entre estes dois eventos?

O stammtisch é um evento ordeiro, com planejamento, organização e disciplina. Seus organizadores são cidadãos e líderes de bem, que tem responsabilidade e foco no bem estar e felicidade de todos os participantes-contribuintes da festa. Eles cumprem à risca sua obrigação pela autoridade que lhes foi concedida. Não entendem como um privilégio do poder e sim como uma obrigação de cidadão, pela confiança a eles depositada. Passada a festa, no entanto, os grupos de amigos voltam para seus habitat’s, e lá para suas rotinas diárias e para a significância singular de seus membros. Só, eles continuam suas rotinas, isolados no espaço físico, financeiro e cultural que a vida lhes possibilitou.

E porque então, estas tribos do futebol, do carteado, da sauna, da bike, da moto, do carro, dos clubes de serviços, etc, esses verdadeiros “brasileiros de bem”, não fazem stammtisch’s todo dia? Por que, se é tão gostoso?

No dia 15 a maioria desses brasileiros de bem estarão nas ruas, (eu estarei e acho que todos deveriam estar) para protestar contra... o que mesmo? Será que EU sei? E VOCÊ sabe? Seria pensando no milagre de sensibilizar nossos ilustres detentores do poder, de que não devem mais praticar atos de corrupção, comprar votos, saquear meus impostos, pois eles me custam muito sacrifício e suor? Ou seria para amedrontá-los? Ou para nossa “presidenta” pedir para sair? E se sair, entra quem? Sabemos em quem votamos para vice-presidente nas últimas eleições? Mesmo que não tenha sido na “presidenta” quem era o vice do candidato que eu votei mesmo? EU lembro? Como seria com o seu substituto comandando o país.
Ou seria para ofuscar nosso sentimento de culpa, por pensarmos apenas no nosso bem estar, em detrimento da nossa Pátria (amada Brasil)? Ou seria para não admitirmos que somos na maioria analfabetos funcionais, no conceito de patriotismo? Sabemos o que significa Pátria e Patriotismo? Não estaria aí a causa de todos os problemas?

E no dia 16 estaremos onde mesmo? E fazendo o que mesmo? Esperando milagres? Ou arranjando desculpas pela nossa omissão do dia-a-dia?

URGE que os líderes de bem (que certamente não são os que detém o poder no Brasil, desde sempre) saiam da omissão e passem a administrar nosso o Brasil. Entendemos, defendemos e insistimos, que existe um ambiente onde isso é possível e viável e só depende de cada um de nós: o ambiente de trabalho. É da harmonia desse ambiente, onde K+T são obrigados a estar todos os dias, donde sairão as idéias, projetos e ações para as transformações necessárias para nossa sonhada PÁTRIA. Sem esses conceitos do Bem praticados dioturnamente, jamais seremos uma sociedade JUSTA e nem nos livraremos dos inescrupulosos no “poder”. É de lá, na nossa opinião, que sairão esses líderes de bem, cidadãos que podem transformar o Brasil em uma Pátria e seu povo em Patriotas, finalmente. Nós acreditamos!

Reflitamos, pois, afinal, o que temos a perder? Ou seria a ganhar?

quinta-feira, 5 de março de 2015

Reflitamos, pois!

Acredito que nenhum ser humano em sã consciência (e até mesmo fora dela) discordará de verdades irrefutáveis aqui colocadas. Eu acrescentaria mais uma, que, talvez fosse ainda mais inconcebível, pois afeta a todos em detrimento de um ganho unicamente pessoal: “vender o voto”. E olha que se uma pesquisa conseguisse ser 100% verdadeira, certamente seria maioria dos entrevistados, não tenho dúvidas.

A pergunta então é: Onde está a causa? No corrupto ou no corruptor? E quem se arriscaria dizer que nunca foi, é, ou será “corruptor”. Então quem é culpado? Quem compra ou quem vende o voto? Certamente quem compra já vendeu e muitos dos que vendem, estão se preparando para ser os compradores do amanhã. E, num mercado com tanta demanda (vulgo cidadãos imorais), os ofertantes (não menos imorais) nem precisam fazer muito esforço.

Ou talvez devêssemos nos perguntar: Por que vivemos atacando os efeitos e não as causas? Será que porque então não teríamos mais a quem criticar, senão apenas a nós mesmos? Se Jesus Cristo estivesse entre nós, possivelmente mudaria a frase de sua parábola, que talvez ficasse assim: “quem nunca foi corruptor que critique a vontade no face, twitter, e-mail, whats.”. E aí, o que faríamos?

Existe ao meu ver, um ambiente que poderia ser muito colaborativo para uma mudança rápida e eficaz: o ambiente de trabalho.

Afinal, alguém discordaria de que é inconcebível imaginar uma sociedade sem ele? E de que é lá onde ainda passamos a maior parte de nossas vidas? Não é lá onde fazemos grandes amizades? E não foi lá que, além de amigos, muitos acabaram constituindo famílias felizes? Onde muitos encontraram-se espiritualmente, através de uma dica ou uma conversa fraterna com um colega de trabalho? E não é de lá, afinal, que todos dependemos para sobreviver? Então por que será que é um ambiente, que comumente se transforma em disputa e discórdia?

Que tal começarmos uma reflexão verdadeira com nossos colegas profissionais? Quem sabe começando por discutir se somos corruptores e corruptos no nosso trabalho? Se economizamos luz, material, ...? Ou, quiçá, não usando as mídias sociais no horário que somos pagos para trabalhar (aliás, isso é ou não é um ato “corrupto”)? Ou, na outra ponta, não explorar o trabalhador em qualquer sentido? É certo afirmar que num ambiente honesto e harmônico teríamos mais momentos felizes, produziríamos mais e, como consequência, TODOS ganhariam mais? Por outro lado, não estaria nesse ambiente hostil, a oportunidade para compra e venda do voto? E isso favorece a quem? E nossos valores morais?

A dica aqui é: REFLETIR, sem falar, escrever, discutir a razão, simplesmente REFLETIR. REFLETIR sobre como queremos passar por este pequeno momento que nos foi concedido gratuitamente nesta existência, com tanto amor e generosidade. REFLITAMOS, pois!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Encargos Trabalhistas “engordam” seu salário registrado na Carteira de Trabalho

Veja no diálogo abaixo do livro K+T, Uma Justa Contratação, Reflexões para uma Nova Relação de Trabalho, que esclarece sobre esta regra da Legislação Trabalhista brasileira. O salário base utilizado para os cálculos é de R$: 1.000,00 (hum mil reais):

– Então vamos agora aos cálculos dos encargos trabalhistas. Baseados aqui, no Anexo II, vamos conferir como ficam estes cálculos: a cada ano de trabalho, o senhor recebe um salário sem precisar prestar nenhum serviço para a empresa, o 13º salário, certo?

– Correto.

– Este benefício trabalhista representa um custo adicional de 8,33% no valor do seu salário inicial, registrado na carteira. É o valor do 13º salário. O valor do seu ganho agora passa a ser de R$ 1.083,30. Consegue entender?

– Sim.

– O senhor acha justo ter férias?

– Que pergunta, senhor K. Quem não acharia justo? (risos)

– Férias é um direito adquirido do trabalhador, através do qual ele recebe o equivalente a um mês mais 1/3 do seu salário sem precisar trabalhar naquele mês, correto?

– Correto.
– Este benefício tem um custo de 11,11% sobre a folha de pagamento, equivalentes a R$ 111,10, que, somados ao valor anterior, atinge a soma de R$ 1.194,40. Está correto?

– Parece que sim.

– Muito bem. Agora vamos falar dos encargos sociais.

– Precisamos continuar, senhor T: tem poupança?

– Infelizmente ainda não consegui guardar nada; a vida está muito difícil!

– E o senhor sabe o que significa FGTS?

– Sim, até saquei algumas vezes. Já me quebrou algum galho.

– Podemos considerá-lo uma poupança. Com base na sua folha de pagamento, todos os meses são depositados 8% do seu salário em uma conta que só o senhor pode retirar. No nosso caso, R$ 80,00 (oitenta reais). Além disso, na hora da rescisão incide mais uma multa de 50% sobre este valor (ou seja, 4%). O total deste custo então é 12%. Em reais, 120,00. Então o custo de seu salário contratado de R$ 1.000,00 agora passa para R$ 1.314,40. Os R$ 1.194,40 até as contribuições do último item, mais 120,00 do FGTS, certo?

– Perfeito. Essa eu acho justo pagar; afinal a gente sempre deixa a poupança para depois e no final da vida não tem reservas para as emergências. Bom, agora acabou, certo? Já é quase o dobro do valor que receberia na minha folha, e além do mais, depois de todos estes encargos, não iria deixar para o final um negativo para mim, ou vai?

– Bem, estou seguindo à risca o que determina a lei, na sua sequência; por isso, apesar de ser o último valor desta primeira etapa de cálculos, é negativo sim, para nós.

– Bem, já que estamos na chuva, vamos nos molhar, como diz o ditado. Vamos acabar logo com isto!

Falaremos mais tarde sobre Encargos Sociais. Aqueles que o trabalhador paga para ter benefícios sociais que lhe propiciem uma melhor Qualidade de Vida.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Quanto você vai ganhar de aposentadoria?

Apesar de ser de importância vital para nossa sobrevivência, poucos de nós nos importamos em saber como esse cálculo funciona. Na realidade, o plano de aposentadoria público funciona (ou deveria funcionar) como um plano de aposentadoria privado.

Leia a baixo no diálogo do livro “Uma justa contratação - Reflexões para uma nova Relação de Trabalho” da série K+T, sobre este assunto.

– Muito bom! Vamos começar então com os Encargos Trabalhistas. Através da aposentadoria, todo trabalhador busca dignidade após uma longa carreira profissional. Condições financeiras razoáveis para o sustento, saúde e lazer. O senhor concorda?

– Em gênero, grau e número.

– É por isso que todos os meses sua folha de pagamento vem com o desconto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

– Sim, todos os meses vem descontado em torno de 10% do meu salário. Na verdade, eu não sabia o que significava INSS. Agora já sei.

– Para o nosso caso, 8%, conforme determinado pela lei e que o senhor pode comprovar a seguir, no anexo III. Após 35 anos de trabalho comprovados ou 65 de idade para os homens, ou 30 anos de trabalho ou 60 de idade para a mulher, o trabalhador tem o direito a um valor mensal sem precisar mais trabalhar. É como se, ao invés de vir descontado em sua folha, o sr. contribuísse para um plano de previdência privada do seu banco.

– Aposentado pelo governo, sem trabalhar? No Brasil? O valor da aposentadoria aqui mal dá para se alimentar e comprar uns remedinhos. De qualquer forma, é muito importante saber como funciona.

– Ao governo cabe administrar a contribuição e então RETRIBUIR (e não dar, como diz) mensalmente ao trabalhador, com justiça, um valor que lhe propicie qualidade de vida equivalente a sua longa carreira profissional. Ao cidadão cabe o dever de exigir seu justo direito.

– Se é simples assim, por que na prática fica tudo tão complicado?

– É uma ótima pergunta para reflexão. Então, o senhor concorda que:

• Seu salário é de R$ 1.000,00;
• O desconto para aposentadoria pelo INSS é de R$ 80,00 (8%);
• Resulta em um valor líquido = R$ 920,00 mensais?

– Sim. É o que vejo todo mês, quando recebo minha folha de pagamento.

É possível fazer a SIMULAÇÃO do cálculo de sua aposentadoria, no site da Previdência Social (links abaixo).

Vale salientar, no entanto que, dado à especificidades da lei, este cálculo poderá trazer prejuízos ao contribuinte, como por exemplo, quando este exerceu profissão insalubre, exerce uma profissão especial, falta de um documento específico que elimina tempo de contribuição, etc. Na dúvida, é recomendado buscar um especialista da área.

SIMULAÇÃO do Cálculo do Tempo de Contribuição:

SIMULAÇÃO da Renda Mensal da sua aposentadoria: