quinta-feira, 26 de março de 2015

Você sabe quanto paga de Encargos Sociais sobre o seu Salário?

Encargos Sociais são valores cobrados da empresa a títulos de taxas e contribuições com objetivo de financiar políticas públicas que indiretamente revertem em benefício do trabalhador, proporcionando-lhe melhor qualidade de vida e incluem:
  • Seguridade e Previdência Social - INSS ou
    Plano de Seguridade Social do Servidor Público - PSS
  • FGTS + Provisão de multa para Rescisão
  • Sat/Rat
  • Salário Educação
  • Incra/Sest/Sebrae/Senat
É muito importante salientar que a empresa tem a obrigação legal de repassar esses valores para as instituições públicas pertinentes, porém, assim como todas as contas de uma empresa, essas também são pagas pelo resultado das vendas da empresa, ou seja, pelo trabalho de seus colaboradores.
Dependendo da forma de tributação da empresa, se somados aos Encargos Trabalhistas, os valores de Encargos Sociais podem significar até praticamente o dobro do salário registrado na Carteira.
Abaixo tabela do livro Uma Justa Contratação da série K+T, com todas as verbas incidentes sobre um salário de R$: 1.000,00, no regime Tributário Mensalista, Não Optante pelo Simples:
VERBAS                                                                       VALORES            %
13º Salário                                                                   R$      83,30           8,33%
Férias                                                                            R$    111,10         11,11%
INSS – Contribuição para Saúde                             R$    200,00         20,00%
SAT / RAT – Sistema de Assistência
ao Trabalhador - até                                                    R$      30,00           3,00%
Salário Educação                                                       R$      25,00           2,50%
INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT                              R$      33,00           3,30%
FGTS                                                                            R$      80,00           8,00%
FGTS - Provisão de Multa para Rescisão                R$      40,00           4,00%
Encargos Incidentes sobre 13º / Férias                     R$      79,30           7,93%

TOTAIS                                                                     R$    681,70        68,17%

sexta-feira, 20 de março de 2015

O capital e o trabalho no dia 15 de março!


Todos os Brasileiros de Bem que foram ao protesto, tinham uma intenção honesta sobre sua participação naquele evento cívico: demonstrar sua profunda insatisfação sobre as atitudes pouco honestas daqueles que, legitimamente e em "confiança”, foram por nós escolhidos para administrar grande parte de nosso suor (o dinheiro dos impostos que pagamos). Se protestamos por algo que está errado, obviamente é porque temos consciência do conceito do que é certo, certo? E será que temos integridade moral suficiente para fazer o que é certo? Em todos as nossas atitudes? Eles não têm, na avaliação daqueles que protestaram.

Todos os dias, o K e o T (K é Empresário e T é o Trabalhador), vão ao trabalho não para protestar, mas com a intensão de produzir. Produzir para gerar recursos financeiros que façam face às suas necessidades humanas: alimentação, conhecimento, moradia, saúde, segurança e lazer e assim, conquistar muitos momentos de felicidade. Simples, não?

Se é assim tão simples, por que vivemos protestando no ambiente de trabalho a maior parte do tempo em que lá estamos? Não é lá que passamos a maior parte de nossas vidas? Não é lá que coisas importantes de nossas vidas acontecem? Não é de lá que sobrevivemos e formamos nosso patrimônio? Que muitos encontram o amor de suas vidas?

Reiteramos nossa convicção de que o ambiente de trabalho é de extrema importância na formação de consciência para as verdadeiras e necessárias mudanças, que tornarão a sociedade mais desenvolvida, justa e feliz.

De quem é a responsabilidade para que aquele ambiente seja um ambiente produtivo e feliz?
Jesus Cristo disse em uma das sua sabias e perfeitas parábolas: A semeadura é livre, porém, a colheita é obrigatória.

Reflitamos, pois, aproveitando este importante momento de transformação do nosso país, sobre o que estamos semeando para nós, nossos descendentes e toda sociedade colher.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Protesto ou Stammtisch. O que você vai fazer dia 15?


Aqui em Blumenau, cidade de descendência germânica com um alto nível cultural, “para o conceito brasileiro”, temos a Oktoberfest, conhecida pelos cidadãos de todo o planeta, e, temos também, o stammtisch. Stammtisch é um termo formado pela junção de duas palavras do alemão Stamm (em português tronco ou tribo) e Tisch, que significa mesa. Numa tradução literal, "mesa de tronco" ou "mesa da tribo”.

Dois sábados no ano, o blumenauense tem a possibilidade de juntar seu grupo de amigos e desfrutar de uma festa só sua, sem turistas, transito, bebedeira, baderna, muita sujeira, etc, etc. As 6:30 da manhã na rua XV de novembro, principal via da cidade e palco da festa, quase nenhum movimento pode ser notado. As 8:00, a festa está montada e começando com muito movimento. Regada a muita comida, bebida, música e uma singular confraternização, a festa rola até as 17:00. As 18:30, se você passar novamente pela mesma via, jamais irá imaginar que lá aconteceu tamanha confraternização e harmonia. Momentos de alegria genuína.

E por que a comparação entre estes dois eventos?

O stammtisch é um evento ordeiro, com planejamento, organização e disciplina. Seus organizadores são cidadãos e líderes de bem, que tem responsabilidade e foco no bem estar e felicidade de todos os participantes-contribuintes da festa. Eles cumprem à risca sua obrigação pela autoridade que lhes foi concedida. Não entendem como um privilégio do poder e sim como uma obrigação de cidadão, pela confiança a eles depositada. Passada a festa, no entanto, os grupos de amigos voltam para seus habitat’s, e lá para suas rotinas diárias e para a significância singular de seus membros. Só, eles continuam suas rotinas, isolados no espaço físico, financeiro e cultural que a vida lhes possibilitou.

E porque então, estas tribos do futebol, do carteado, da sauna, da bike, da moto, do carro, dos clubes de serviços, etc, esses verdadeiros “brasileiros de bem”, não fazem stammtisch’s todo dia? Por que, se é tão gostoso?

No dia 15 a maioria desses brasileiros de bem estarão nas ruas, (eu estarei e acho que todos deveriam estar) para protestar contra... o que mesmo? Será que EU sei? E VOCÊ sabe? Seria pensando no milagre de sensibilizar nossos ilustres detentores do poder, de que não devem mais praticar atos de corrupção, comprar votos, saquear meus impostos, pois eles me custam muito sacrifício e suor? Ou seria para amedrontá-los? Ou para nossa “presidenta” pedir para sair? E se sair, entra quem? Sabemos em quem votamos para vice-presidente nas últimas eleições? Mesmo que não tenha sido na “presidenta” quem era o vice do candidato que eu votei mesmo? EU lembro? Como seria com o seu substituto comandando o país.
Ou seria para ofuscar nosso sentimento de culpa, por pensarmos apenas no nosso bem estar, em detrimento da nossa Pátria (amada Brasil)? Ou seria para não admitirmos que somos na maioria analfabetos funcionais, no conceito de patriotismo? Sabemos o que significa Pátria e Patriotismo? Não estaria aí a causa de todos os problemas?

E no dia 16 estaremos onde mesmo? E fazendo o que mesmo? Esperando milagres? Ou arranjando desculpas pela nossa omissão do dia-a-dia?

URGE que os líderes de bem (que certamente não são os que detém o poder no Brasil, desde sempre) saiam da omissão e passem a administrar nosso o Brasil. Entendemos, defendemos e insistimos, que existe um ambiente onde isso é possível e viável e só depende de cada um de nós: o ambiente de trabalho. É da harmonia desse ambiente, onde K+T são obrigados a estar todos os dias, donde sairão as idéias, projetos e ações para as transformações necessárias para nossa sonhada PÁTRIA. Sem esses conceitos do Bem praticados dioturnamente, jamais seremos uma sociedade JUSTA e nem nos livraremos dos inescrupulosos no “poder”. É de lá, na nossa opinião, que sairão esses líderes de bem, cidadãos que podem transformar o Brasil em uma Pátria e seu povo em Patriotas, finalmente. Nós acreditamos!

Reflitamos, pois, afinal, o que temos a perder? Ou seria a ganhar?

quinta-feira, 5 de março de 2015

Reflitamos, pois!

Acredito que nenhum ser humano em sã consciência (e até mesmo fora dela) discordará de verdades irrefutáveis aqui colocadas. Eu acrescentaria mais uma, que, talvez fosse ainda mais inconcebível, pois afeta a todos em detrimento de um ganho unicamente pessoal: “vender o voto”. E olha que se uma pesquisa conseguisse ser 100% verdadeira, certamente seria maioria dos entrevistados, não tenho dúvidas.

A pergunta então é: Onde está a causa? No corrupto ou no corruptor? E quem se arriscaria dizer que nunca foi, é, ou será “corruptor”. Então quem é culpado? Quem compra ou quem vende o voto? Certamente quem compra já vendeu e muitos dos que vendem, estão se preparando para ser os compradores do amanhã. E, num mercado com tanta demanda (vulgo cidadãos imorais), os ofertantes (não menos imorais) nem precisam fazer muito esforço.

Ou talvez devêssemos nos perguntar: Por que vivemos atacando os efeitos e não as causas? Será que porque então não teríamos mais a quem criticar, senão apenas a nós mesmos? Se Jesus Cristo estivesse entre nós, possivelmente mudaria a frase de sua parábola, que talvez ficasse assim: “quem nunca foi corruptor que critique a vontade no face, twitter, e-mail, whats.”. E aí, o que faríamos?

Existe ao meu ver, um ambiente que poderia ser muito colaborativo para uma mudança rápida e eficaz: o ambiente de trabalho.

Afinal, alguém discordaria de que é inconcebível imaginar uma sociedade sem ele? E de que é lá onde ainda passamos a maior parte de nossas vidas? Não é lá onde fazemos grandes amizades? E não foi lá que, além de amigos, muitos acabaram constituindo famílias felizes? Onde muitos encontraram-se espiritualmente, através de uma dica ou uma conversa fraterna com um colega de trabalho? E não é de lá, afinal, que todos dependemos para sobreviver? Então por que será que é um ambiente, que comumente se transforma em disputa e discórdia?

Que tal começarmos uma reflexão verdadeira com nossos colegas profissionais? Quem sabe começando por discutir se somos corruptores e corruptos no nosso trabalho? Se economizamos luz, material, ...? Ou, quiçá, não usando as mídias sociais no horário que somos pagos para trabalhar (aliás, isso é ou não é um ato “corrupto”)? Ou, na outra ponta, não explorar o trabalhador em qualquer sentido? É certo afirmar que num ambiente honesto e harmônico teríamos mais momentos felizes, produziríamos mais e, como consequência, TODOS ganhariam mais? Por outro lado, não estaria nesse ambiente hostil, a oportunidade para compra e venda do voto? E isso favorece a quem? E nossos valores morais?

A dica aqui é: REFLETIR, sem falar, escrever, discutir a razão, simplesmente REFLETIR. REFLETIR sobre como queremos passar por este pequeno momento que nos foi concedido gratuitamente nesta existência, com tanto amor e generosidade. REFLITAMOS, pois!