sexta-feira, 24 de abril de 2015

Lucro Privado e Lucro Público: tem diferença?


É comum entendermos que Lucro não está relacionado  Governo. Comum ou cultural? Cultural talvez seja a palavra mais adequada, afinal não vemos esta menção em nenhum texto ou comentário relacionado ao tema. Isso poderia fazer uma grande diferença na nossa opinião, senão vejamos: O que é Lucro: Lucro = Receitas (-) Gastos.

Na iniciativa privada, a empresa, ou capital investidor, busca através do Lucro, uma forma de remunerar o capital investido com retorno maior que uma simples aplicação no mercado financeiro, por exemplo (poupança, CDB, fundos de Investimentos, etc). O resultado conseguido, serve para lhe propiciar uma melhor qualidade de vida, a partir da aquisição de bens de consumo, móveis, imóveis, educação e lazer.


Uma instituição beneficente, através de alguns cidadãos remunerados e outros sem remuneração, arrecada fundos, paga seus custos e doa o resultado (o lucro), para que aqueles cidadãos mais necessitados tenham uma melhor qualidade de vida.

Na iniciativa pública, o governo é responsável pela Pátria habitada por seus cidadãos, e que é formado também por alguns destes cidadãos, remunerados, cobra impostos, taxas e contribuições, paga os gastos de sua estrutura e o resultado (o lucro?), aplica para que o cidadão tenha uma melhor qualidade de vida.

Então qual é a diferença? Será que se fosse dada a conotação de Lucro também ao Governo, ele, assim como a empresa e a instituição beneficente, não seria mais eficaz na aplicação dos recursos? Por que não vemos isso? Ou melhor, por que não pensamos assim? Afinal, donde sai o dinheiro que move a máquina chamada governo, se não do ambiente de trabalho? Do investimento e esforço do Empreendedor, o K, e do trabalho e esforço do Trabalhador, o T, certo?  www.kmaist.com.br.

E se fosse possível analisar o Orçamento Familiar sob o ponto de vista do Lucro?

Reflitamos, pois! 



quinta-feira, 9 de abril de 2015

O protesto do dia 12 e a camisa que encolheu. O que o seu Trabalho tem a ver com isso?



Olhe para sua camisa. Agora volte no tempo e lembre o momento você a comprou. Imagine se ela tivesse encolhido, o que você teria feito? Voltado até a loja e reclamado, certo? Exigido outra.

Agora, você sabe como é composto o preço da camisa que você comprou? Imagine que você pagou R$ 100,00 por ela. O valor dos impostos embutidos, vulgo escondidos no valor da mercadoria seria aproximadamente a metade, R$ 50,00. Ou seja, você pagou R$ 100,00 e está usando o equivalente a R$ 50,00.

A diferença você pagou para o seu Estado, para que ele te devolva em benefícios sociais, assim como a loja te entregou a camisa que você está usando.

Assim como nos 50% do valor da camisa, com os 50% dos impostos, temos a mesma atitude. Temos?
Fazendo uma comparação: na loja, o responsável por garantir ao seu cliente que ele terá a mercadoria correspondentes aos 50% valor que se dispôs pagar, é o dono da loja, o K (Capital), e para assegurar que o cliente, o T (Trabalhador), tenha a camisa que lhe satisfaça plenamente, é o vendedor.

E os outros 50%? Quem é o responsável por nos garantir a entrega dos serviços correspondentes? E como estamos sendo atendidos quando precisamos algo que satisfaça nossas necessidades para garantir nossa qualidade de vida?

Percebemos neste simples exemplo, mais uma vez, a importância do ambiente de trabalho para a sociedade e ao mesmo tempo a necessidade da conscientização das partes (K e T) para reflexão sobre este aspecto, de grande relevância social.

E então no próximo dia 12 você vai protestar, ou vai continuar usando a camisa encolhida mesmo?


Reflitamos, pois...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Qual a distância entre o dia 15 de março e 12 de abril?


A melhor forma para responder essa pergunta ao nosso ver, é uma boa Reflexão. E nada melhor que um ambiente de Pascal para uma reflexão serena.

Com a intenção única de contribuir para o sucesso do evento do dia 12 próximo, resolvemos então, fazer algumas perguntas. Entendemos que estas podem ser de grande valia para cada um de nós individualmente e, como consequência, podem servir como forma de contribuir para melhorar a sociedade como um todo. A resposta deve ser dada por você a você mesmo. Uma espécie de auto avaliação de consciência social, vulgo “cidadania”.

O que significou o dia 15 passado?


  • Enquanto indivíduo, Ser Humano?
  • Enquanto membro de uma família, eram muitas, certo?
  • Enquanto membro de uma sociedade. Foi sua estrutura organizada que nos propiciou estar lá. Se não, como juntaríamos tantos num espaço tão curto de tempo?
  • Enquanto profissionais? Não é lá que precisamos estar todos os dias? Onde mais precisamos estar além de nossas casas? O que mudou naquele ambiente?
  • Ah, e enquanto Cidadão? Somos parte de uma “Patria”, logo somos Cidadãos Patriotas, vulgo “Brasileiros”. Somos? Será? Ou será que estivemos lá a espera de mais um “milagre brasileiro”? Do tipo, nossos queridos representantes vão se sensibilizar... Ou pensamos que “eles” ficariam com medo?

E no próximo dia 12?

  • Iremos? Sim. Claro que sim. Bravamente, dobraremos o número de participantes, certo?
  • Sim, afinal somos cidadãos “brasileiros”, não? (Será que sabemos o conceito desta singular palavra?)
  • Ou novamente iremos na tentativa de que um milagre aconteça, e os políticos se sensibilizem e parem de gerir mal nosso suado dinheirinho dos impostos?
  • Ou para fazer mais uma grande festa de confraternização?
  • Ou ...?

Então, qual será a distância entre estes dois pontos? Por que vamos lá?


Reflitamos e discutamos pois, afinal dia 12 está aí, e não vamos querer transformar este dia de cidadania, em mais um, que corrobore para que nada se transforme e nossa inércia se perpetue, em detrimento da vitória dos maus.